Descubra se o que você sente é amor verdadeiro ou uma prisão do ego. Entenda os jogos emocionais, redes sociais, traumas e como atrair um amor saudável e consciente.


Amor ou Ilusão? Como Saber a Diferença

Se você se pega pensando: “Será que eu amo essa pessoa ou estou apenas carente?”, ou “Será que estou sendo amado(a) de verdade ou apenas usado(a)?”, você já está começando a sair da simulação.

A resposta real não vem de gestos românticos, palavras bonitas ou intensidade. Ela vem da consciência. Do olhar cru. Da coragem de encarar onde dói.

O Ego e o Amor: Uma Guerra Silenciosa

O ego não ama. O ego quer. Quer ser visto, reconhecido, desejado, especial. O amor não é isso. Amor verdadeiro é entrega sem garantia, é presença sem domínio, é aceitar o outro sem tentar mudá-lo.

A maioria se apaixona pela fantasia que projeta sobre o outro. E quando a realidade aparece — e com ela, as imperfeições — a decepção entra. Mas não é o outro que decepciona. É a sua ilusão que colapsa.

Expectativa e Decepção: O Ciclo de Quem Ama Dormindo

Você criou expectativas porque não queria ver quem a pessoa realmente era. Estava tão focado(a) no que queria sentir que ignorou os sinais. A dor da decepção é, na verdade, a dor de acordar.

O Amor nos Tempos da Imaturidade

Hoje ninguém quer se doar. Amar virou risco demais. As pessoas querem se sentir especiais, mas não querem sustentar a entrega. Querem se sentir importantes, mas não querem se envolver emocionalmente.

É mais fácil descartar do que construir.

Construir exige esforço, vulnerabilidade, paciência, escuta. E exige, acima de tudo, olhar para o que em você resiste ao amor real.

O Jogo Emocional das Redes: Amor ou Isca de Likes?

Na prática, quando você conhece alguém “incrível”, que parece ser tudo o que você sempre quis, mas que “não quer nada sério”… saiba que isso faz parte do jogo. A máscara de “incrível” serve como isca.

Muitos se apresentam como disponíveis, mas vivem se vendendo como produto nas redes. Postagens que parecem indiretas, mas são ganchos emocionais. Gente que finge querer alguém, mas só quer audiência. Like. Validação.

E entre esses, existem os predadores sexuais — homens (ou mulheres) que manipulam com carinho, atenção e conexão, apenas para satisfazer o ego e o prazer. São os que dizem “você é diferente”, mas somem na manhã seguinte.

Religiosos que pregam o amor, mas oprimem desejos sombrios. Espiritualistas que falam de chakras, mas vivem com medo de se entregar. Gente que performa pureza enquanto manipula nas sombras.

Ghosting, Love Bombing e o Novo Jogo das Relações

Você se envolve, se doa… e do nada, a pessoa desaparece (ghosting). Ou te trata como amor da vida nos primeiros dias, para depois te descartar como se fosse nada (love bombing).

Esses comportamentos não são normais — são sintomas de traumas emocionais. Pessoas assim geralmente:

  • Sentem pânico da intimidade verdadeira.
  • Carregam feridas de abandono ou rejeição.
  • Desenvolveram narcisismo defensivo.
  • Estão presas na simulação de ego: “eu sou demais para me ferir de novo”.

Mas a verdade? Elas estão com medo. E feridas. E confusas. Assim como você.

O Que Está Por Trás de Comportamentos Assim?

Essas atitudes vêm de um vazio interno que se recusa a ser olhado. E quanto mais alguém foge do próprio buraco emocional, mais tende a fugir do amor real. Porque amar exige colapsar o personagem.

Se você se nega a ver seus traumas e feridas, vai cair muito fácil em relações assim. Afinal, uma pessoa que se recusa a cuidar de si encontrará prontamente outra fazendo o mesmo. E ambos projetando no outro a tarefa de preencher o que falta em si.

Não Viemos Para Ser Sozinhos… Mas Também Não Viemos Para Nos Usar

Amor é encontro, não fuga. Mas se você exige que o outro traga aquilo que você não dá a si mesmo… você está usando, não amando.

Se você é “tão bom” a ponto de achar difícil encontrar alguém, será que é tão bom assim?

Se é tão completo, por que tem tanto medo de se envolver?

As respostas moram nas suas feridas.

  • Medo de ser rejeitado como foi na infância?
  • Medo de ser abandonado como foi pela figura materna?
  • Trauma de ver relações desmoronando e acreditar que o amor sempre dói?

A Ilusão da Escolha: O Descarte É Mais Fácil Que o Amor

Hoje temos muitas opções, papéis trocados, relacionamentos líquidos. O descarte se tornou normal.

Sempre existe alguém “melhor”. Alguém que não exige esforço, nem espelho. Que não te obriga a crescer, mudar ou amadurecer. Então trocamos. Como quem troca de série na Netflix. Como quem troca de roupa.

Amores descartáveis exigem menos. E não nos colocam de frente com o que mais evitamos: nós mesmos.

Como Fugir Dessas Armadilhas?

  • Cure suas feridas antes de pedir amor.
  • Saia das redes sociais como vitrine. Volte para o real.
  • Pare de correr atrás de quem já mostrou não querer.
  • Observe os sinais além das palavras.
  • Cultive solitude. Amor começa no silêncio interno.

Você quer alguém saudável, disponível, verdadeiro?

Então seja essa pessoa. E pare de romantizar quem claramente não está.

A Busca Pelo Perfeito é a Melhor Rota Para a Solidão

Você não precisa de alguém perfeito. Mas precisa de alguém disponível, que também esteja no caminho da verdade, da cura, do autoencontro. E essas pessoas não aparecem por acaso. Elas aparecem quando você para de repetir o padrão.


Reflexão Final: Você Está Pronto Para Amar?

Ou está só repetindo o ciclo de dor, fuga e projeção?

Porque quem realmente quer amor, enfrenta a si mesmo primeiro.

Quem foge do amor verdadeiro, foge da própria transformação.

Quem se acha “bom demais”, geralmente esconde uma dor que ainda não teve coragem de ver.

Você está pronto para parar de culpar os outros… e começar a se encontrar?

4 Responses

  1. Você. E maravilhosa. Sou muito grata pela sua vida.
    Foi Deus que colocou você no meus caminho obrigada mais uma vez
    *Passando para agradecer. Nunca vou esquecer o que você fez por mim. Na hora do meu desespero*

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